O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas – TCE, determinou o arquivamento de uma denúncia apresentada pelo deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, Ricardo Nicolau, contra o Procurador de Justiça, Francisco Cruz. Como o ex-chefe do Ministério Púbico do Amazonas, já teve suas prestações de contas julgadas e aprovadas, não há motivo para um novo questionamento sobre a aplicação dos recursos públicos no MPE-AM, afirma a decisão do TCE.
A denúncia foi arquivada liminarmente, ou seja, o TCE não deu confiança para as acusações vazias do ex-presidente. Nicolau tem o hábito de acusar as autoridades que contrariam seus projetos e desvios pessoais. Ameaçou processar o Procurador Regional Eleitoral Edimilson Barreiro por lhe acusar da compra de votos. Chamou seu colega deputado Luiz Castro de Assassino porque pediu sua cassação por quebra de decoro parlamentar e distribuiu panfletos ofendendo a honra da família calderaro por divulgar matéria sobre o superfaturamento do edifício garagem da ALE. Nicolau foi investigado na gestão de Francisco Cruz e condenado pelo TCE a devolver mais de 6 milhões de reais em razão do superfaturamento do edifício garagem daquele poder. As investigações sobre o possível superfaturamento na construção da creche e centro médico, continuam em andamento no GAECO. Se condenado, perderá o cargo de parlamentar, terá os bens confiscados e poderá ser preso.
A próxima vítima de Ricardo Nicolau deverá ser o atual Procurador Geral de Justiça Fábio Monteiro ou o Desembargador Jorge Lins que é relator do processo que apura seus supostos crimes.
O Procurador de Justiça Francisco Cruz, não quis comentar a decisão do TEC, disse apenas que “ninguém suja a imagem de uma consciência limpa”.
ACRÍTICA DE HUMAITÁ.