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Goleiro de futsal amazonense brilha na Suíça e sonha com seleção

Valter Cardoso

Manaus
Micael Freitas saiu de Manaus e agarrou chance de brilhar no Velho Continente no esporte que pratica desde os 6 anos de idade

O roteiro foi inesperado. Em uma viagem até a Suíça, o amazonense Micael Freitas visitava a família e a chance brilhar no esporte que pratica desde os 6 anos apareceu quase que por acaso. “Primeiramente vim para a Suíça passar um período breve e, chegando aqui, fazendo uma pelada entre os brasileiros aqui eu me destaquei bem, joguei bem. Um rapaz olhou, gostou e eu cheguei a jogar por alguns clubes de futebol até receber a proposta de futsal. Por ter 1,65m de altura perguntaram se eu queria jogar o futsal e eu fui”, explicou o jogador de 20 anos, que disputa a Ligue A, equivalente a segunda divisão da Liga Suíça de Futsal, defendendo a camisa do FC Semailles.

Um dos principais fatores que levaram o goleiro para a europa foi a mãe, que mora no país, ainda assim, foi preciso se adaptar dentro das quadras. “Eu conhecia várias coisas da Suíça: o chocolate (risos), gosto muito e que a visibilidade no esporte é muito importante. A adaptação ao país foi boa, foi tranquila, demorei cerca de três meses para me adaptar bem, acostumar com o frio e dentro das quadras também tive que me adaptar com algumas coisas do futsal profissional mesmo. Mais treinos por semana, são quatro ao todo, mais responsabilidades, estar no horário, saber que você está treinando e tem mais três goleiros para conquistar espaços. Você tem que dar tudo, até se machucar e negar que esteja machucado para continuar treinando, dar o seu melhor. Me adaptei bem ao país e ao futsal profissional”, revelou.
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Há mais de uma década batalhando dentro das quatro linhas, o amazonense assumiu o lugar embaixo das traves de forma despretenciosa. O jogador costumava atuar na linha até que ficar cansado e assumir as luvas e, literalmente, agarrar firme a chance de crescer na carreira. Hoje, os sonhos continuam altos e Micael busca voltar ao Brasil defendendo uma camisa ainda mais significativa.

“O sonho que eu tenho é poder chegar mais longe e acho que o limite deste sonho é a seleção brasileira de futsal. Eu não descarto jogar e defender o meu país, treino para isso, tenho fé em Deus de que um dia isso vai ser realizado”, finalizou o amazonense.

Fonte: acritica.com

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