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Gado e laticínio de distrito de Manicoré vão receber investimentos da Sepror

Equipe do Sistema Sepror percorreu as principais vicinais da localidade e visitou duas das maiores fontes geradoras de emprego e renda do local 18/12/2017 às 20:10 – Atualizado em 18/12/2017 às 20:23

Show boi e leite 123
Fotos: Divulgação

Manaus (AM)
Com uma população de aproximadamente 13 mil habitantes, o distrito de Santo Antonio do Matupi, no interior de Manicoré, no Sul do Amazonas (distante 458 quilômetros de Manaus) recebeu no último sábado (16), uma equipe do Sistema Sepror (Adaf, ADS, Idam e Sepror) para conhecer as potencialidades da comunidade e o funcionamento dos empreendimentos do setor agropecuário instalados na região.

Coordenada pelo titular da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), José Aparecido dos Santos, a equipe percorreu as principais vicinais da localidade e visitou duas das maiores fontes geradoras de emprego e renda do local: a fazenda Mata Velha, responsável pela criação de gado de corte, e a Matupi Fabricação de Laticínios Ltda, pioneira na fabricação de laticínios de excelência na qualidade.

Dificuldades

Com um rebanho superior a 120 mil cabeças de gado e exportando carne para Manaus e outras capitais do país, Matupi possui solo rico para o cultivo de frutas, milho e hortaliças e comporta uma das maiores jazidas de granito do Amazonas. O pequeno distrito que também oferece grande potencial para piscicultura, contudo, enfrenta problemas de infraestrutura como a falta de ruas asfaltadas e água encanada.

A riqueza guardada em Matupi surpreendeu o secretário José Aparecido, que garantiu que o distrito receberá cobertura total do governo do Amazonas. “Não imaginava encontrar tudo isso aqui. O governador Amazonino Mendes determinou que o setor primário é uma de suas principais prioridades de governo. Essa vicinais serão beneficiadas com serviços de manutenção e melhoria. O investimento em manutenção de estradas precisa ser contínuo, porque reflete na qualidade de vida dos moradores. Por amor à causa pública, a gestão Amazonino Mendes quer um Amazonas ser autossustentável e Matupi terá o apoio que precisar”, garantiu Aparecido.

Pioneira em laticínios

Com criação de gado própria e uma produção de 12 mil litros de leite por dia, e capacidade para até 100 mil litros por dia, a empresa Matupi emprega 68 pessoas de forma direta e é responsável por mais 300 outros empregos indiretos, beneficiando mais de 300 famílias da região. São diversos produtos com qualidade assegurada não somente pelos órgãos fiscalizadores, mas por diversos supermercados da capital e interior. “A Adaf é responsável pelo selo de inspeção desses produtos que passam por um rigoroso controle de qualidade de chegar ao consumidor final.”, destaca o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), Sérgio Muniz.

Produtos

Alguns dos produtos fabricados são: queijo prato; provolone; coalho; muçarela e queijo parmesão.

A expectativa é que no primeiro semestre do ano que vem, a empresa passará a fabricar iogurtes; leite fermentado; requeijão cremoso; doce de leite; patê de ricota, manteiga e creme de leite.

Mão de obra qualificada

Em franco crescimento, o empreendimento sofre com a escassez de mão-de-obra qualificada. Segundo o gerente da fábrica, Eduardo Franco, o quadro de funcionários é composto principalmente por imigrantes vindos de Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. “Até vaqueiros temos buscar fora do Estado. Já estivemos piores, mas ainda assim, não temos profissionais para atender a demanda”, afirma Eduardo Franco.

A possibilidade de formar uma parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) e outras instituições educacionais profissionalizantes para atuar na capacitação de pessoas que possam preencher essa lacuna foi levantada por José Aparecido. “A população daqui mesmo pode ser treinada para assumir esses postos de trabalho. Vou levar todas essas questões ao governador. Muito em breve vamos fazer de Matupi, a “Terra do Queijo”, assim como Autazes é a “Terra do Leite” e Maués, a Terra do Guaraná.”, completou Aparecido.

fonte: acritica.com

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