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“É importante uma reforma administrativa na área da saúde no Estado”, afirma Josué Neto

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado estadual Josué Neto (PSD), afirmou em entrevista a um portal local, nesta terça-feira (26), que se não houver uma reforma administrativa geral na área da saúde os problemas continuarão e que os recursos do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Estado do Amazonas (FTI) devem resolver o impasse apenas a curto prazo.

A Casa Legislativa deve votar esta semana um projeto que retira 40% do Fundo, o que representa pelo menos R$ 350 milhões que serão usados principalmente para pagamentos de terceirizados nas unidades de saúde do Estado. “A Assembleia tem dado a devida importância para essa questão, buscando soluções, mas isso vai resolver a curto prazo o problema da saúde e não a médio e longo prazo. É importante uma reforma administrativa específica na área da saúde, porque senão daqui a seis, dez meses ou quando o ano acabar o problema vai permanecer”, frisou Josué.

O deputado afirmou que a Aleam estará sempre à disposição para viabilizar melhorias para o Estado e que a Casa fará seu papel constitucional que é dialogar e respeitar as diferenças. O presidente também defendeu a possibilidade de diminuir os contratos da saúde em até 30% em busca de soluções, o que é previsto na Constituição.

Reunião prefeitos

Na tarde da segunda-feira (25), o presidente se reuniu com 13 prefeitos e a maioria dos deputados estaduais na Aleam para tratar sobre a retirada dos recursos do FTI. Os representantes dos municípios fizeram uma contraproposta. “Estiveram aqui na Casa prefeitos de todas as calhas dos rios do Amazonas. Nós fizemos nada mais, nada menos do que a especialidade da Casa, que é o diálogo. Muitas pessoas ainda não entendem que receber os prefeitos é uma atitude de extremo respeito, a Assembleia por obrigação tem que ouvir, dialogar e temos a obrigação de ouvir a todos”, disse.

Josué enfatizou que a classe médica merece respeito, merece ser acolhida e que os acordos precisam ser feitos, mas também cumpridos. O presidente acrescentou que as dívidas da área da saúde são maiores que o recurso de R$ 350 milhões e que se o problema não for resolvido hoje as dívidas irão aumentar.

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