Noticias Do Sul Do Amazonas

Racha no comando da facção ‘Família do Norte’ motivou mortes na UPP

Seap teve acesso a lista de presos que deveriam ser mortos a mando de João Branco. Um dos assassinados era ‘soldado’ de Gelson Carnaúba, outro ex-líder da FDN07/04/2017 às 19:58

Show whatsapp image 2017 04 07 at 16.29.29  1
Seis mortes foram confirmadas pela Seap na UPP, mas autoridades negam rebelião (Foto: Jander Robson)

Joana QueirozManaus (AM)

Um racha entre o comando da facção Criminosa Família do Norte (FDN), que domina o tráfico de droga na capital e no sistema penitenciário, resultou em mortes na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), Zona Leste. No total, foram seis mortes confirmadas pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária. 

De acordo com o secretário da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Cleitman Coelho, faz uma semana que o clima no sistema está tenso. A inteligência da Seap teve acesso a uma lista dos que deveriam ser mortos a mando do traficante João Pinto Carioca, o “João Branco”. Estes seriam soldados do traficante Gelson Carnaúba. João Branco e Carnaúba estão presos em Presídios federais por determinação da Justiça Federal, por conta da Operação La Muralla.

Boca Rica, assassinado hoje, era conhecido com o fiel escudeiro do criminoso Gelson Carnaúba que, depois do racha, ficou independente de José Roberto Fernandes, o “Zé Roberto da Compensa”, e de João Pinto Carioca, o “João Branco”.

Boca Rica foi morto por volta das 10h30. dentro da cela onde estava preso com mais 11 criminosos.  Nenhum deles assumiu a autoria do crime, mas todos foram encaminhados para a Delegacia onde foram indiciados pela morte de Boca Rica. Leleo foi morto provavelmente no mesmo horário, mas o seu corpo só foi encontrado no início da tarde. O mesmo foi decapitado dentro da cela.

O secretário disse que, desde esta sexta-feira, os presos estão trancados em suas celas e que se estivessem fora provavelmente teria acontecido outra chacina semelhante a que ocorreu no dia 1 de janeiro, quando 56 pessoas foram mortas no regime fechado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).

fonte: acritica.com

você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.